teu corpo estampa a calçada
coagulo num flash digital
o que nos separa
de raspão
transparente
flana nu sob a luz
na rasgada da noite
Andrômeda gandaia
nos braços de Perseu
certa do teu querer
vadio nos pelos
bebo o beijo
farreio tonta
num faz-de-conta
amor desfeito
fica o dito
pelo não dito
nas sobras
porre
versos
rusgas
rugas
e uma foto destrambelhada
Um comentário:
De tudo que vi e li... ficou selado em mim, mas este poema me dá inveja.
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