Quando eu estiver pronta,
mortalha sobre a mesa,
deixe-me ser levada
por um barco de papel.
Que isso aconteça
numa manhã de inverno.
Estarei com o corpo limpinho,
fresco como lavanda de alfazema.
No convés, espalhem música
e nada de choros, flores,
crucifixos ou velas.
Irei apenas me transformar em borboleta.
É assim que acontece com fim
e ninguém acredita.
Um comentário:
cara amiga...tambem determinei muita musica no meu ultimo dia nessa terra...Beatles de preferencia,Jobim...etc
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