é nesta hora surda
que o verbo se solta
expulsa o ácido do dia
pelas pupilas despidas
e o umbigo cede
vez ao pensamento
tem-se saudades
das casas vividas
afagos maternos
amores famintos
e no fundo
um desconforto no peito
não há prece
só a pressa
da busca ligeira
em se fazer feliz
nos dias lilases
até canto
ando tão cheio de rugas
que esqueço das estrelas
da lua
do ipê
e de olhar você
nesta reconstrução
esperneio nos versos
a insensata história
de minha vida
tão sem graça
que o verbo se solta
expulsa o ácido do dia
pelas pupilas despidas
e o umbigo cede
vez ao pensamento
tem-se saudades
das casas vividas
afagos maternos
amores famintos
e no fundo
um desconforto no peito
não há prece
só a pressa
da busca ligeira
em se fazer feliz
nos dias lilases
até canto
ando tão cheio de rugas
que esqueço das estrelas
da lua
do ipê
e de olhar você
nesta reconstrução
esperneio nos versos
a insensata história
de minha vida
tão sem graça
tão finita
2 comentários:
amei!tem alguma coisa que faz com que me lembre de mim...
De mim também ...
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