No último dia 29 de novembro, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) em parceria com a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) lançou a campanha nacional sobre o impacto do racismo na infância. A iniciativa tem o slogan “Por uma infância sem racismo”. O objetivo é orientar os adultos sobre como tratar o tema da diversidade com as crianças e evitar que o preconceito se perpetue.
Não me lembro de quando criança isolar amigos pela cor da pele e até hoje transito com pessoas de cores diversas que compõe meu grupo de amigos. Naquele tempo de criança, a gente se misturava em escola pública de qualidade e não percebia que no final os caminhos não seriam iguais. De lá aos dias de hoje o mundo girou, girou, deixou-nos tontos e muita coisa submergiu na sociedade.
Só hoje, percebo que as condições de voo para todos não era igual. Realmente, eu via e vejo o mundo sem cor, sem peles. No entanto, tento buscar os caminhos percorridos de amigos negros do meu tempo de escola. Não os vejos ocupando bons espaços na sociedade atual.
Pessoas não são cores de pele. São sim, cabeças, vísceras, olhares, valores morais e principalmente, sentimentos. A preocupação carece de ser debatida e combatida. Segue abaixo um manual para contribuir para uma infância sem racismos:
1. Eduque as crianças para o respeito à diferença. Ela está nos tipos de brinquedos, nas línguas faladas, nos vários costumes entre os amigos e pessoas de diferentes culturas, raças e etnias. As diferenças enriquecem nosso conhecimento.
2. Palavras, olhares, piadas e algumas expressões podem ser desrespeitosas com outras pessoas, culturas e tradições. Indigne-se e esteja alerta se isso acontecer!
3. Não classifique o outro pela cor de pele; o essencial você ainda não viu. Lembre-se: racismo é crime.
4. Se seu filho ou filha foi discriminado, abrace-o, apóie-o. Mostre-lhe que a diferença entre as pessoas é legal e que cada um pode usufruir de seus direitos igualmente. Toda criança tem o direito a crescer sem ser discriminado.
5. Não deixe de denunciar. Em todos os casos de discriminação, você deve buscar defesa junto ao conselho tutelar, às ouvidorias dos serviços públicos, da OAB e nas delegacias de proteção à infância e adolescência. A discriminação é uma violação de direitos.
6. Proporcione e estimule a convivência de crianças de diferentes raças e etnias nas brincadeiras, nas salas de aula, em casa ou em qualquer outro lugar.
7. Valorize e incentive o comportamento respeitoso e sem preconceito em relação à diversidade étnico-racial.
8. Muitas empresas estão revendo sua política de seleção e de pessoal com base na multiculturalidade e na igualdade racial. Procure saber se o local onde você trabalha participa também dessa agenda. Se não, fale disso com seus colegas e supervisores.
9. Órgãos públicos de saúde e de assistência social estão trabalhando com rotinas de atendimento sem discriminação para famílias indígenas e negras. Você pode cobrar essa postura dos serviços de saúde e sociais da sua cidade. Valorize as iniciativas nesse sentido.
10. As escolas são grandes espaços de aprendizagem. Em muitas, as crianças e os adolescentes estão aprendendo sobre a história e a cultura dos povos indígenas e da população negra e como enfrentar o racismo. Ajude a escola de seus filhos a também adotar essa postura.
Toda criança nasce “zerada” em termos comportamento de segregação, com o tempo más influências e vivências resultam o não reconhecimento pelo outro, devido sua cor e raça. No Brasil vivem 31 milhões de crianças negras e 160 mil indígenas, ou seja, 54,5% da população infantil. O que assusta é saber que o índice de mortalidade infantil e de crianças fora da escola, é maior no grupo de etnia negra.
É comum assistirmos falas e declarações de conteúdo racista em tom de brincadeira, ou de piadas. Isso tem se reproduzido de geração a geração e passado de pai para filho, como se fosse um costume de família. Num país de tantas cores, vindas de todas as regiões do mundo são prova de riqueza cultural. Não podemos aceitar que a cor da pele determine a vida de crianças, que apague sonhos e limite as expectativas de futuro. Precisamos urgentemente combater o racismo desde cedo.
Não me lembro de quando criança isolar amigos pela cor da pele e até hoje transito com pessoas de cores diversas que compõe meu grupo de amigos. Naquele tempo de criança, a gente se misturava em escola pública de qualidade e não percebia que no final os caminhos não seriam iguais. De lá aos dias de hoje o mundo girou, girou, deixou-nos tontos e muita coisa submergiu na sociedade.
Só hoje, percebo que as condições de voo para todos não era igual. Realmente, eu via e vejo o mundo sem cor, sem peles. No entanto, tento buscar os caminhos percorridos de amigos negros do meu tempo de escola. Não os vejos ocupando bons espaços na sociedade atual.
Pessoas não são cores de pele. São sim, cabeças, vísceras, olhares, valores morais e principalmente, sentimentos. A preocupação carece de ser debatida e combatida. Segue abaixo um manual para contribuir para uma infância sem racismos:
1. Eduque as crianças para o respeito à diferença. Ela está nos tipos de brinquedos, nas línguas faladas, nos vários costumes entre os amigos e pessoas de diferentes culturas, raças e etnias. As diferenças enriquecem nosso conhecimento.
2. Palavras, olhares, piadas e algumas expressões podem ser desrespeitosas com outras pessoas, culturas e tradições. Indigne-se e esteja alerta se isso acontecer!
3. Não classifique o outro pela cor de pele; o essencial você ainda não viu. Lembre-se: racismo é crime.
4. Se seu filho ou filha foi discriminado, abrace-o, apóie-o. Mostre-lhe que a diferença entre as pessoas é legal e que cada um pode usufruir de seus direitos igualmente. Toda criança tem o direito a crescer sem ser discriminado.
5. Não deixe de denunciar. Em todos os casos de discriminação, você deve buscar defesa junto ao conselho tutelar, às ouvidorias dos serviços públicos, da OAB e nas delegacias de proteção à infância e adolescência. A discriminação é uma violação de direitos.
6. Proporcione e estimule a convivência de crianças de diferentes raças e etnias nas brincadeiras, nas salas de aula, em casa ou em qualquer outro lugar.
7. Valorize e incentive o comportamento respeitoso e sem preconceito em relação à diversidade étnico-racial.
8. Muitas empresas estão revendo sua política de seleção e de pessoal com base na multiculturalidade e na igualdade racial. Procure saber se o local onde você trabalha participa também dessa agenda. Se não, fale disso com seus colegas e supervisores.
9. Órgãos públicos de saúde e de assistência social estão trabalhando com rotinas de atendimento sem discriminação para famílias indígenas e negras. Você pode cobrar essa postura dos serviços de saúde e sociais da sua cidade. Valorize as iniciativas nesse sentido.
10. As escolas são grandes espaços de aprendizagem. Em muitas, as crianças e os adolescentes estão aprendendo sobre a história e a cultura dos povos indígenas e da população negra e como enfrentar o racismo. Ajude a escola de seus filhos a também adotar essa postura.
Toda criança nasce “zerada” em termos comportamento de segregação, com o tempo más influências e vivências resultam o não reconhecimento pelo outro, devido sua cor e raça. No Brasil vivem 31 milhões de crianças negras e 160 mil indígenas, ou seja, 54,5% da população infantil. O que assusta é saber que o índice de mortalidade infantil e de crianças fora da escola, é maior no grupo de etnia negra.
É comum assistirmos falas e declarações de conteúdo racista em tom de brincadeira, ou de piadas. Isso tem se reproduzido de geração a geração e passado de pai para filho, como se fosse um costume de família. Num país de tantas cores, vindas de todas as regiões do mundo são prova de riqueza cultural. Não podemos aceitar que a cor da pele determine a vida de crianças, que apague sonhos e limite as expectativas de futuro. Precisamos urgentemente combater o racismo desde cedo.
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